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Caso exista real interesse da Secretaria do Planejamento em implantar ciclovias a custo zero na calçada paralela aos canais, como anunciou “A Tribuna” neste domingo, basta a Câmara pautar nosso Projeto de Lei 262, que fez 8 meses nesta segunda-feira (foi apresentado em novembro do ano passado), liberando o tráfego de bicicletas nessas áreas. O projeto corre no Processo da Câmara 2871 e foi apresentado na 69ª sessão. Corre é modo de dizer, pois até agora, como tantos outros, não foi pautado.

Se desejarem ampliar a rede cicloviária, devem incluir a “terceira avenida” Ana Costa, e pautarem o projeto criando a ciclovia na sua calçada central. Como propusemos no Projeto de Lei 96, apresentado no dia 21 de maio de 2001, para que muitas vidas, dos que hoje morrem atropelados na pista, sejam salvas.

Enquanto isso, segue adiante a ciclovia da praia, apesar de nossas denúncias de que sua presença entre os jardins e a calçada irá ocasionar o atropelamento de pedestres. Como alternativa, propusemos a “Ciclovia do Sol”, metropolitana (pode seguir nos mesmos moldes para São Vicente,  ferry-boat e divisa, ao contrário desta, incompleta, que deixa 2 quilômetros da orla sem ciclovia e milhares de ciclistas expostos ao perigo.

A “Ciclovia do Sol” teria custo menor e seria mais ampla, na pista de rolamento separada por bloquetes – aproveitando a verba do DADE e poupando a que será necessária do município para completar a obra preconizada pelo Prefeito na orla para realizar uma rede de ciclovias em toda a cidade que Santos jamais cogitou e de que necessita.

A alegação da Prefeitura de que nosso projeto se inviabiliza porque elimina vagas de estacionamento é falso, mesmo porque a ciclovia planejada também o faz, só que em pontos diferentes. Além do mais, a desprivatização em favor do coletivo do espaço público valioso da praia, com a eliminação de 300 vagas entre os canais 2 e 5, há de ser feita de qualquer modo, agora ou posteriormente.