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O maior porto da América Latina tem registrado nos últimos anos, incêndios de grandes proporções, acarretando enormes prejuízos e insegurança à população santista, sobretudo aos que residem no entorno do Cais. Na sessão do dia 7 de agosto, o vereador Ademir Pestana manifestou-se em plenário sobre as diversas ocorrências nos terminais de armazéns, cobrando das autoridades portuárias, Polícia Federal e Ministério Público maior fiscalização e empenho nas investigações sobre as causas dos constantes acidentes.

“Além dos procedimentos de praxe por parte do Corpo de Bombeiros é necessário rigorosa apuração e elaboração de um minucioso laudo técnico pelos órgãos competentes, visto que estas situações vêm se repetindo com certa frequência por aqui”, lastima o vereador.

Durante a última ocorrência em 3 de agosto, foram afetados pelo menos três armazéns no Porto de Santos. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 16h30 e as chamas podiam ser vistas da orla. Suspeita-se que o superaquecimento das esteiras que transportam açúcar até os navios, tenha sido responsável pelo fogo no local.

Em outubro do ano passado, outro incêndio destruiu terminais açucareiros da companhia Copersucar, maior vendedora de açúcar e etanol do mundo. Pelo menos seis terminais sofreram com a ação das chamas e quatro pessoas ficaram feridas. Cerca de 180 mil toneladas de açúcar foram destruídas. O fogo começou no cais e as chamas foram conduzidas pelas esteiras que interligam os armazéns recém-reformados e ampliados à época, com capacidade de 10 milhões de toneladas por ano.

Ainda no ano passado, outro incêndio em um terminal de açúcar na cidade de Santa Adélia, no interior de São Paulo provocou a morte de peixes no Rio São Domingos. Na ocasião, segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo também teria começado na esteira de descarregamento.

Imagem: Noticias/UOL