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Nos últimos meses, as manchetes dos jornais, revistas e principais noticiários do rádio e TV estão voltados ao maior escândalo de corrupção da história republicana e do mundo, o PETROLÃO, que culminou esta semana com a renúncia da presidente e membros da diretoria da principal empresa brasileira, a PETROBRAS.

Os desvios ocorridos, segundo o noticiado, são fruto da sede voraz de lucros fáceis de alguns empreiteiros de obras públicas em conluio com dirigentes inescrupulosos, que se prestaram a servir aos interesses de alguns segmentos políticos. Estima-se que os desvios possam chegar a 21 bilhões de reais.

A sociedade brasileira está perplexa, estarrecida, envergonhada. Por sua vez, os trabalhadores da empresa encontram-se apreensivos com o destino da companhia. Ao longo da história, a PETROBRAS tem sido motivo de orgulho para todos os brasileiros.

“O Escândalo do Petróleo”, queremos apenas o de Monteiro Lobato, livro censurado por Vargas em 1937 que acusava o governo da época de “não perfurar e não deixar que se perfure”. Monteiro Lobato que em 1941 foi preso pelo General Horta Barbosa, que mais tarde seria um dos líderes da Campanha do Petróleo.

“O petróleo é nosso”, frase célebre pronunciada por Getúlio Vargas quando da descoberta de reservas do “ouro negro” na Bahia, mola propulsora da campanha nacionalista da década de 50 que culminou com a criação da PETROBRAS em 1953.

A PETROBRAS se transformou ao longo dos anos uma das principais empresas do setor petrolífero no mundo. Detentora de tecnologia de ponta, inclusive para exploração de petróleo em águas ultraprofundas, o pré-sal.

Neste momento de indignação geral é de fundamental importância o nosso apoio ao saneamento da empresa, ao fortalecimento da mesma e a valorização de seus trabalhadores que são o seu principal capital.

REQUEIRO, ouvido o Plenário, na forma regimental que esta Casa faça constar em Ata e nos anais de nossos trabalhos legislativos a presente Moção de Apoio aos Trabalhadores da PETROBRAS.

REQUEIRO, que do deliberado seja dado ciência ao Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista – SINDIPETRO-LP, à Av. Conselheiro Nébias, 248 – Vila Mathias – Santos/SP – CEP 11015-901; à Federação Nacional dos Petroleiros – FNP na Av. Presidente Vargas, 502 – 7º andar – Centro – Rio de Janeiro/RJ, CEP 20071-001, à Federação Única dos Petroleiros- FNP na Av. Rio Branco, 133, 21º andar, Centro – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20040-006.