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Temos a reciclagem como tema, em pauta o aquecimento global e os ciclones sobre a terra, entre outros acidentes não naturais, mas impostos à natureza. Como evitá-los? Tentamos contribuir em nosso espaço, a nossa cidade, melhorando os índices e aproveitamento do material reciclável. Nosso Projeto de Lei proibindo a deposição de lixo reciclável no aterro, obriga nossa evolução nesse heróico campo, em que já fomos melhores – aumentando a reciclagem, reduzindo o lixo e o consumo de energia, instalado uma CULTURA DE RECICLAGEM, fazer coisas novas de coisas usadas.

O Planeta agradece, corrigindo um sistema de produção desenfreada de bens de consumo que vem associada escassez de recursos não-renováveis e a contaminação do meio-ambiente. Transformando o inservível em servível, o inútil e incômodo em útil e reaproveitável. Estamos propondo uma maneira de reduzir um dos custos de coleta mais caros do país e elevar a imagem da cidade no campo ambiental. Vamos reciclar? É preciso uma ação radical para salvar o planeta.

Nosso Projeto de Lei proibindo a deposição de lixo reciclável no aterro – garantindo assim a integralidade de seu aproveitamento – é um importante plano de manejo do nosso urbano, designando o aproveitamento imediato da totalidade destes materiais. Coletado, o lixo reciclável deve ser enviado não aos depósitos ou lixões, mas para centrais de reciclagem, exigindo-se inclusive a separação dos volumes aproveitáveis quando da deposição da coleta comum. E reciclando entulhos para construir e até pavimentar, como ensinou a Poli-USP, para salvar o mundo.

A cidade que conquistou para sua gente um ambiente saudável e agradável não pode falhar na missão da coleta do lixo reciclável. Que são dois terços de tudo o que se enterra – no processo que se exige aplicado a três terços, ou seja, todo o lixo precisa voltar a ser produto, inclusive o orgânico. É possível fazer isto, basta atender a uma das principais – senão a principal – missão humana em nossos dias. Assim, reciclando, economizamos energia na produção, reduzindo a poluição e o gasto de matérias primas findas.

Mais ainda, ganhamos espaço nas vastas áreas que ficam com este lixo enterrado. Em São Paulo, Capital, o Decreto 40.075 exige o uso de agregados reciclados em todas as obras de pavimentação de vias públicas. Vamos implantar aqui esta norma? Mas “pisamos na bola” quando a coleta de recicláveis foi suspensa por seis meses, muito menos pelo material não-coletado do que seu significado. Que foi o na perda de credibilidade na Santos que outrora ingressou no projeto Cidade Saudável e se integrou às ações ambientais na Agenda 21.

Santos é a cidade hoje que menos coleta recicláveis na região, que tem o maior custo de coleta do país, 27 vezes o de Londrina. É preciso radicalizar, revolucionar e transformar essa massa amorfa que não responde às exigências da atualidade – para reduzir estes custos e contribuir com o ambiente, retornando às manchetes. “modernidade” não pode ser apenas a extinção de funções, mas a implantação de uma ação cultural positiva. Precisamos cobrar de nós mesmos, da Prefeitura, das empresas, dos condomínios, a separação do lixo. Precisamos instalar pontos de coleta, organizar programas de coleta em escolas, eventos culturais, enfim. Vamos reciclar? Este pode ser um lema divulgado e ensinado como uma nova lição.