Select Page

Desde que assumiu a Presidência da Comissão Especial de Vereadores (CEV) sobre Igualdade Racial, o vereador Ademir Pestana (PSDB) apresentou inúmeras propostas com foco na justiça social e diminuição da vulnerabilidade, principalmente da população negra. Mais recentemente, ele apresentou um projeto de lei que institui a “Semana de conscientização sobre a Inclusão Social no Mercado de Trabalho”. A ideia é que ações que promovam a valorização da diversidade (étnico-raciais, gênero, idade, orientação sexual e pessoas com deficiência) sejam incorporadas à política de recursos humanos das organizações e empresas da cidade. De acordo com o projeto a comemoração será feita anualmente, na primeira semana do mês de maio, em alusão Dia do Trabalho.

“Tenho defendido os grupos discriminados e vitimados pela exclusão sócio-econômica no passado e presente, lutando por seus direitos de participação no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de proteção social e reconhecimento cultural”, afirma Pestana.

Recentemente, uma destas iniciativas repercutiu na mídia e redes sociais: a aprovação na Câmara do Projeto de Lei que estabelece a reserva de vagas e/ou cargos em concursos públicos de provas ou de provas e títulos para negros e/ou afrodescendentes. “Por diversas vezes também, usei a tribuna para denunciar fatos envolvendo situações de discriminação e preconceito contra jogadores de futebol, por exemplo”, revela o vereador.

Ademir reconhece porém, que todas essas conquistas representam muito pouco diante da grande desigualdade racial, de gênero e das pessoas com deficiência. “A responsabilidade social leva-nos a reconhecer que a sociedade brasileira necessita empreender medidas concretas para a superação de práticas discriminatórias que dificultam a inclusão social de homens e mulheres prejulgados negativamente em função de sua cor, raça, origem, sexo, deficiências, idade, credo religioso e orientação sexual”, declara.

Para ele, a cultura das empresas deve criar expectativas de padrão de desempenho para todos e não esperar menos de alguns empregados em razão de crenças errôneas acerca de características particulares. “As práticas discriminatórias têm nas relações de trabalho um espaço privilegiado, justamente em função das relações hierárquicas”, sustenta o edil.