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Como é bom ser bom! A imortalidade do texto do jornalista e economista José Rodrigues, publicado em “A Tribuna” sobre o episódio da passagem de Chico Xavier pela terra a que honrou em procedimentos, demonstra seu apego às causas humanitárias. Demonstra mais, sua sensibilidade e bom-senso, ao perceber no médium um evento de transformação social no ideário dos mais humildes, na perspectiva de pessoas mais coletivas e menos egoístas.

No sentido do bem, os espíritos e as pessoas de bem tem nas ações humanitárias sua senha, em favor do próximo como a ti mesmo. É esta a essência do cristianismo que tenta modificar, há dois mil anos, as relações humanas e sociais. Já nas primeiras manifestações do socialismo no Brasil, pelo médico Silvério Fontes, sergipano feito santista célebre e pai do poeta, nos últimos anos do século XIX, a adesão dos espíritas de então – anunciada no jornal “A Questão Social”, que fundou -,  já consagra a finalidade da igualdade social como propósito humanitário.

No ideal que revela o ser social que foi Francisco Cândido Xavier e todos aqueles que doam seu trabalho e seu esforço à missão da solidariedade – como fez o poeta e médico José Martins Fontes e tantos neste país e neste mundo e que torcemos para que todos possam alcançar na plenitude, abrindo as portas do futuro de uma verdadeira sociedade: como é bom ser bom!