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A postura do Município no tocante à vegetação arbórea da cidade é, no mínimo, discutível quando assistimos ao corte radical de milhares de árvores e a retirada total de outras tantas, sobre o que nos manifestamos, enfatizando que outras saídas poderiam ser adotadas quanto às pragas que as infestam. Agora, o processo radicalizou, na eliminação das árvores do Canal 3 e da identidade local.

Se podadas ou cortadas nos limites da contaminação, na ausência de políticas que detenham a doença que atinge 70% das árvores da cidade – o que poderia ser feito em consultas a EMBRAPA -, elas poderiam reflorescer. Mas agora está sendo iniciada a mais violenta devastação, das maores árvores a cidade – os jamboleiros do canal 3. Sua derrubada total já se iniciou no início da avenida Washington Luiz, na Vila Mathias.

Esta devastação terminará, certamente, com a extinção das seculares espécimes junto ao Orquidário. Em tempos de crise ambiental mundial, esta não é uma boa mensagem. A cidade perde em sua cobertura vegetal, com prejuízos ao seu clima, a sua sombra, a absorção de água pluvial aumentada pela impermeabilização, enfim. É preciso encontrar saídas que não sejam a morte dos vegetais. Por isso estamos pedindo informações ao prefeito se não há outra saída senão extirpar em massa os vegetais.