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Segundo a Wilkipédia, o Mutualismo é uma teoria econômica que propõe que “volumes iguais de trabalho devem receber pagamento igual”, termo que se transportou para os sistemas comunitários autônomos criarem o que Proudhon chamou de propriedade comum.

São assim os Planos de Saúde, de todos. Atacá-los, reduzindo pagamentos e gerando receitas inferiores aos custos é suicídio. E não é o vereador que as amplia, é a ANS – Agência Nacional de Saúde.

Os Planos de Saúde são, assim, uma fórmula mutualista, mútua, de todos os membros. Quem sai fora desta rígida equação de equilíbrio e o atropela deve ser denunciado e punido pela ANS – que os fiscaliza. São responsabilizados os gestores, que respondem por seus bens, olha só.

Defasar economicamente os planos, reduzindo preços e precarizando serviços, é uma equação suicida, o que sugerem advogar uns jornalistas. É uma lástima que profissionais do rádio e TV tenham tal nível de equívoco e não conheçam sequer os rudimentos de seu trabalho.

Mudar datas ou faixa etária, avançar sobre a carência, mudança da faixa etária ou coisas assim são insanidades neste sistema. Como é dizer que fui expulso do PPS, quando o Diretório Estadual anulou a medida, história desconhecida pelos que, pelegos sindicais ou associativos, defendem ações inconseqüentes pensando fazer pressões vantagens individuais – estes sim historicamente conhecidos por suas ações demolidoras da seriedade dos institutos coletivos.

Os privilégios em um sistema mutualista são pagos por todos. Se os salários estão baixos – saibam que caem sucessivamente as verbas para a saúde -, ainda assim os planos precisam sobreviver com suas instituições seculares que atendem metade dos usuários SUS do Brasil com equipamentos adquiridos pelos planos.

As receitas dos planos de saúde não existem por si mesmas, mas, em nosso caso, mantido por uma instituição secular de um século e meio. A caravana da saúde passa, em momentos difíceis para todos.